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sábado, 22 de janeiro de 2011

676 aparições de Killoffer

Lançado durante o Rio Comicon 2010, foi o terceiro livro mais vendido do evento, agora “676 aparições de Killoffer” chega às livrarias. A graphic novel do artista plástico, ilustrador e quadrinista francês Patrice Killoffer, é um lançamento da Editora Barba Negra e Leya Cult.
Considerado um dos artistas mais ousados de sua geração, Killoffer exercita seu estilo nesta elogiada obra, indicada por diversos veículos como uma das melhores graphic novels do ano na época de seu lançamento (em 2002 na França). Todo em preto e branco, “676 aparições de Killoffer” tem início com a narrativa do autor sobre sua mudança para Montreal e a inusitada preocupação com a pia de louças sujas que deixou para trás em Paris. Após essa estadia – real, pois o autor recebeu uma bolsa para viver no Canadá e escrever um livro sobre a experiência -, Killoffer acaba se deparando com várias versões de si mesmo, nas mais diversas e estranhas situações, num ritmo vertiginoso e intenso.
Enquanto escreve uma aprimorada reflexão sobre a função real da humanidade – de não passar, talvez, de um húmus do porvir –, Killoffer experimenta a página inteira e retira as molduras dos quadros, elementos definidores do que é “história em quadrinhos”. Este livro, publicado no âmbito do programa de participação à publicação Carlos Drummond de Andrade da Mediateca da Maison de France, contou com o apoio do Ministério francês das Relações Exteriores e Européias.
“Patrice Killoffer criou um dos meus álbuns de HQ preferidos. [...] Ele experimenta tirar por completo a divisão de quadros na página, resultando numa narrativa totalmente original, sem falar que é uma das sequências de páginas mais lindas que já vi.” Rafael Grampá



“É uma obra-prima de horror de autocomiseração, impressionante e magnificamente criado. Por que criar monstros, zumbis e alienígenas quando o verdadeiro horror está sob a sua pele?” Charles Burns



“Killoffer tem algo muito novo a dizer. Algo que apodreceu em sua geladeira, algo feio e degradante, que diz respeito a todos nós. Seu desenho é elegante e preciso, mescla qualidades do novo design e ilustração a uma inovação marcante na forma de se contar histórias. Envolvido com a fundação da editora francesa L'Association e com a celebração de um quadrinho experimental que renovou a linguagem da mídia no país e no mundo, Killoffer desponta como um dos principais expoentes de sua geração. Ele explora a página inteira, te diz: "olhe pra isso, saboreie, deixe seu olho gostar disso, porque eu vou te contar uma história nojenta sobre mim". É um autor auto-referente e egocêntrico, concentrado em sua própria decadência, seu caráter duvidoso e seus desejos destrutivos. Pra quem se impressionou com Crumb durante três décadas, ele representa o novo, a evolução da maravilhosa tradição auto-depreciativa dos quadrinhos. Feio e mal e muito bem vestido.” Rafael Coutinho



Ficha Técnica

Título: 676 aparições de Killoffer

Autor: Patrice Killoffer

Formato: 25 x 37 cm

Brochura

Nº de páginas: 48

Preço: R$39,30



Sobre o autor

Killoffer foi um dos fundadores da L’Association, editora francesa identificada com a vanguarda dos quadrinhos, responsável por sucessos internacionais como “Persépolis”, de Marjane Satrapi e “Epiléptico”, de David B. Pela mesma editora, publicou “Billet SVP” (1995), o presente livro (2002),”Quand faut y aller” (2006), criando até jogos de tabuleiro em quadrinhos; publicou também pelas editoras Delcourt, Seuil, além de ter participado de diversas obras coletivas, tais como a importante revista dedicada à nona arte, Lapin e ainda na revista de arte Le Tigre, na qual publica regularmente. Suas “676 aparições” tornaram-se referência mundial entre autores de graphic novels, tanto pela capacidade de se auto-ficcionar quanto pelo uso elegante do preto e branco.



Sobre a Barba Negra

A Barba Negra foi criada em 2010, numa parceria entre o roteirista Sandro Lobo e o designer gráfico Christiano Menezes. Lobo foi editor da revista MOSH! Só Quadrinhos Roquenrou e da Editora Desiderata, onde lançou autores como Rafael Grampá, André Dahmer, Fabio Lyra, Allan Sieber entre outros. Christiano é um dois principais designers do meio editorial, começou como ilustrador e designer de capas para os principais artista nacionais como Tom Jobim, Elis Regina, o Rappa ente outros.



Sobre a LeYa Brasil

A LeYa Brasil nasceu em Portugal, em janeiro de 2008, como empresa holding na qual se integram algumas das mais prestigiadas editoras nacionais e duas das mais bem-sucedidas editoras africanas. Compõem a LeYa as seguintes editoras: ASA, Caderno, Caminho, Casa das Letras, Dom Quixote, Estrela Polar, Gailivro, Livros d'Hoje, Lua de Papel, Ndjira (Moçambique), Nova Gaia, Nzila (Angola), Oceanos, Oficina do Livro, Quinta Essência, Sebenta, Teorema e Texto. A força destas marcas e a qualidade do que produzem, aliada aos objetivos ambiciosos e à dinâmica de grupo, fazem da LeYa uma empresa forte e coesa nos seus objetivos gerais e diversa nos seus programas editoriais.

* KATIA REGIANE

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