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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Dia da Literatura Brasileira: sete produções nacionais de boa teologia que todos deveriam ler


Em 1º de maio, comemora-se o Dia da Literatura Brasileira e, para homenagear essa data tão importante para a cultura nacional, a Editora Mundo Cristão separou uma lista de livros escritos por brasileiros. Em meio ao vasto catálogo do grupo editorial, as sete obras abaixo, além de apresentar uma boa teologia, proporcionam aos leitores momentos de reflexão, esperança e comunhão, confira:
Brasil Polifônico: Escrita pelo pesquisador do Instituto Pensando, Davi Lago, a obra resgata os marcos civilizatórios da sociedade moderna e os princípios da teologia política, aplicando-os à complexa realidade brasileira. Nesse contexto, não é possível que a voz dos evangélicos deixe de ser considerada nas principais discussões da nação. Da mesma forma, esse grupo precisa saber ouvir vozes dissonantes, mas igualmente relevantes no contexto de uma sociedade plural.

Terceirização da Fé: Em sua nova obra, Terceirização da Fé: Assuma a responsabilidade do seu relacionamento com Deus, o autor Tomás Camba apresenta ao leitor maneiras de sincronizar o coração ao do Pai de forma esclarecedora. A obra traz uma visão alternativa e esclarecedora sobre o nosso acesso direto com Deus, mostrando os caminhos para se tornar o protagonista da sua própria fé.

O Enigma da Bíblia de Gutenberg: Escrito pelo jornalista Maurício Zágari, a obra traz as aventuras de Daniel, um jovem cristão determinado a encontrar respostas para um crime cometido dentro de sua própria igreja. Para isso, ele terá de enfrentar altos riscos, ao mesmo tempo em que aprenderá lições valiosas sobre si mesmo e sua fé.

A sala de espera de Deus: O que fazer quando a espera vem em forma de más notícias, enfermidades, dores e lutas? De que maneira devemos nos portar quando as circunstâncias não nos dão outra opção a não ser esperar e ser resilientes? Como enfrentar esses momentos com coragem, calma e confiança, sem perder a fé? Lisânias Moura, escritor, pastor e teólogo, traz respostas a tais questões em seu novo livro A Sala de espera de Deus a obra aponta um caminho de esperança para quem está aflito. Nela, Lisânias compartilha casos reais de pessoas que passaram por situações difíceis e traz belas lições extraídas do livro bíblico do profeta Habacuque, revelando que é possível superar as crises da vida.

Formigas: "O sábio aprende observando as formigas", diz o texto sagrado, e foi oque os autores William Douglas e Davi Lago, fizeram neste livro, seguiram exemplos de notáveis como Esopo, Mark Twain, H.G. Wells, Olavo Bilac e Lygia Fagundes Telles. Com reflexões sobre apenas quatro versículos do livro de Provérbios, os autores conseguiram elaborar princípios capazes de levar pessoas comuns a reflexões úteis para o dia a dia.

Livre!: Escrito por Saulo Ribeiro, a obra traz informação e compaixão para dependentes de drogas lícitas e ilícitas, seus amigos e parentes, e quem deseja conhecer mais a respeito do grande drama global que envolve a dependência química. Com formação acadêmica qualificada, somada à longa experiência prática, Saulo lança mão de dados científicos e estatísticos que não só conferem rigor técnico ao texto, mas profundo viés humanitário, traduzido em casos reais que dão esperança para quem não vê mais saída.

O Deus da Esperança: Com o objetivo de disseminar a semente da esperança e mostrar que ela, juntamente com o Senhor, pode trazer alegria no coração de cada pessoa mesmo nas horas adversas, foi que Flavio Valvassoura escreveu a obra O Deus da esperança: Motivação e alegria em meio às dificuldades da vida. Neste livro, o pastor, escritor e conferencista internacional compartilha verdades contundentes sobre o grandioso poder de Deus. Por meio da apresentação dos princípios bíblicos e fatos memoráveis das Escrituras, o livro proporciona momentos de inspiração para o cotidiano.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Tiradentes, Brasília e Tancredo - O que eles têm em comum?

O feriado do dia 21 de abril é dedicado a homenagear Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira. Mas o que nem todos se lembram é que a data também marca a inauguração de Brasília como a nova capital federal, há exatos 60 anos. Foi, ainda, em 21 de abril, que era anunciada a morte do então presidente Tancredo Neves, em 1985.

Fatos políticos marcantes como estes são lembrados pelo escritor Fernando Machado em "Gastura - rastreando as profundezas da mente". A obra recém-lançada mistura acontecimentos que fizeram história no Brasil e no mundo com a biografia no autor. Os relatos incluem sete décadas, começando pela de 1950, na capital paulista, e incluem não só a política, mas o esporte e a cultura.

Verdadeira memória viva das transformações aqui e no mundo, Fernando está disponível para entrevistas sobre seu livro e as emocionantes vivências e percepções sobre os fatos que acompanhou ao longo de tantos anos.

Sete décadas na vida de um homem comum

Na autobiografia "Gastura - rastreando as profundezas da mente", Fernando Machado intercala vivências pessoais a fatos históricos no Brasil e no mundo


O Parque Ibirapuera ainda não existia. No Cine Leblon, as sessões aos domingos de manhã exibiam Tom e Jerry. O bonde era um veículo de locomoção usual na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves. Os circos estavam na moda. A televisão virou uma novidade entre os vizinhos, que se reuniam na casa de quem tinha o privilégio de comprar o aparelho.

A São Paulo dos anos 1950 é o ponto de partida do escritor Fernando Machado em Gastura - rastreando as profundezas da mente. De memórias cotidianas a fatos históricos marcantes, a obra parte da ótica de quem viveu seus primeiros anos na Vila Mariana e acompanhou, no calor dos acontecimentos, os principais episódios sociais, políticos, culturais e esportivos daquela e das seis décadas seguintes.

No dia da partida final, meu pai nos preparou uma surpresa: colocou no jardim, perto do chorão social, um equipamento inusitado: móvel baixo e comprido, com três repartições, rádio, toca discos 78 rpm e alto-falante. Era chamado de hi-fi, aparelho de rádio e vitrola valvulado com som em alta fidelidade; nessa época, ainda não havia televisores. A família toda, tios, primos e vários amigos ficavam sentados na grama do jardim de casa, para ouvir o jogo, bebendo cerveja e caipirinha. Meu pai era tolerante com um pouco de bebida alcoólica para os garotos; a cada gol, havia gritaria e fogos. E foram cinco! (P. 32, Gastura - rastreando as profundezas da mente)

Assim como a final da Copa de 1958, o livro mescla passagens da vida do autor a acontecimentos no Brasil e no mundo. Da morte de Getúlio Vargas ao assassinato de John Kennedy; do golpe militar à Guerra do Vietnã; da condecoração de Che Guevara à viagem do primeiro homem pelo espaço sideral, com Yuri Gagarin. O ineditismo e fascínio da obra residem justamente aí: o autor usa sua própria biografia como “linha do tempo” para relatar fatos notoriamente conhecidos.

Hoje, no alto dos seus 75 anos, Fernando Machado apresenta mais que uma autobiografia. O escritor e engenheiro civil aposentado compartilha com o leitor cenários e visões que só quem viveu aqueles tempos poderia tão bem descrever. E, principalmente, revela sentimentos genuínos e as experiências que fazem de um menino, um homem. Neste processo de amadurecimento, o alcoolismo e a recuperação em Alcoólicos Anônimos foram partes significativas.

A minha vida particular social-alcoólica estava provocando dissabores, cada vez maiores, pois estava bebendo muito e metendo-me em uma série interminável de acidentes de carro. Numa época sem bafômetro, nem radar, a velocidade máxima permitida era sistematicamente desprezada. Além disso, vez ou outra ocorriam episódios deploráveis, no fim das noites; alguns inconfessáveis, outros perdidos na amnésia alcoólica, blecaute que causa incapacidade de lembrança de fragmentos ou de eventos inteiros do período de embriaguez da noite anterior. Apagão! (P. 153, Gastura - rastreando as profundezas da mente)

Lançada pela Editora Viseu, Gastura - rastreando as profundezas da mente trata de alegrias, perdas, encantamentos, dificuldades. Da simplicidade da vida e o que dá sentido a ela. A gastura que intitula a obra como forma de expressão de tudo o que incomoda e machuca não apagou as lindas memórias de uma época em que o tempo passava em outra velocidade, bem distante da pressa exacerbada trazida pelo aparato tecnológico.



Ficha Técnica:
Título: GASTURA – rastreando as profundezas da mente
Autor: Fernando Machado
ISBN: 978 85 300 1367-7
Páginas: 262 páginas
Formato: 23x16 cm
Preço: R$ 53,90 e R$ 9,90 (eBook Kindle)
Link para compra: https://bit.ly/2UUYBP8

Sinopse do livro: Em uma viagem a Lisboa, encontrei, em uma das paredes azulejadas da estação “Saldanha” do metrô, alguns dizeres de anônimos, dentre os quais constava: “Ser autor é trazer-nos inédito o que ainda pertence ao conhecimento geral”. Minha obra traz, de incomum, um breve resumo de relevantes acontecimentos sociais, políticos, culturais, esportivos e até criminais, empregando como “linha do tempo” a minha autobiografia. Comecei abordando a infância feliz em São Paulo, há setenta anos, em uma Vila Mariana sem prédios, com poucos automóveis e muitas chácaras, situadas onde hoje se encontra o Parque do Ibirapuera. Termino minha narrativa, já nos dias atuais, com a aposentadoria em uma casa à beira-mar, na freguesia do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. 

Fernando Machado
Autor de "Gastura"

Sobre o autor: Engenheiro civil, formado pela Universidade Mackenzie, em 1968, especializei-me na execução de obras de engenharia sanitária, inicialmente como contratado e depois com minha própria empresa. No início do novo milênio, encerrei minhas atividades de raiz e criei um espaço multicultural, que permaneceu ativo por alguns anos, até minha aposentadoria factual e a mudança para Florianópolis onde, por fim, passei a dedicar-me à arte da escrita.