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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Inteligência emocional é habilidade imprescindível para o sucesso pessoal e profissional




Segundo a psicóloga Fernanda Tochetto, por meio desta capacidade é possível reconhecer crenças, medos, padrões comportamentais que travam as pessoas, e acionar ferramentas para mudar o jogo


Com o intuito de auxiliar as pessoas a refletirem a respeito de suas crenças limitantes para adquirirem hábitos mais saudáveis que levem a uma vida feliz e promissora, a psicóloga Fernanda Tochetto escreveu seu livro “Destrave a sua vida e saia do rascunho”, publicado pela Editora Gente. Na obra, a psicóloga descreve o seu método ilustrado por uma casa, em que a pessoa deve começar seu processo de transformação de fora e aos poucos adentrar ao recinto, deparando-se com janelas, porta e telhado, cada componente representando uma etapa da mudança de vida.

Neste caminho ao interior da casa, uma das primeiras fases do processo de transformação é analisar a base da construção, sua fundação, que, em uma analogia com a vida, representa padrões comportamentais responsáveis pela estagnação pessoal e profissional de cada indivíduo. É nesta etapa que Tochetto apresenta técnicas para instalar novas crenças de capacidade e merecimento e também estratégias para escalar a mudança. Uma dessas técnicas diz respeito ao treinamento da inteligência emocional.

Conforme a psicóloga, a inteligência emocional é de suma importância para quem deseja “destravar a vida e sair do rascunho”, especialmente no campo profissional, em que é necessário ter as chamadas soft skills para lidar com os desafios constantes e assim galgar uma carreira de sucesso. “Somente por meio da inteligência emocional é possível reconhecer crenças, medos, padrões comportamentais que travam as pessoas e, assim, acionar as ferramentas para mudar o jogo”, explica.

Inteligência emocional está intimamente associada ao conceito aplicado ao coaching denominado agilidade emocional. Em seu livro chamado “Agilidade Emocional”, a psicóloga, escritora e palestrante sul africana, Susan David, descreve esta aptidão como “estar consciente de todas as suas emoções e aceitá-las, até mesmo aprendendo com as mais difíceis”. Conforme a autora, significa também “ir além das reações cognitivas e emocionais condicionadas ou pré-programadas (seus ganchos) para viver no momento, com uma interpretação clara das circunstâncias vividas naquela situação”. E também “reagir de modo apropriado e depois agir em harmonia com seus valores mais profundos”.

Ter inteligência emocional e saber agir através dela é fundamental para viver de maneira mais consciente e produtiva, aumentando as possibilidade de obter sucesso em âmbito pessoal e profissional. Segundo Fernanda Tochetto, alguns comportamentos e atitudes são comuns às pessoas que possuem um bom nível de inteligência emocional. Eles podem ser um diferencial em uma carreira profissional de sucesso. Um bom líder, por exemplo, deve saber lidar com suas próprias emoções e as dos outros, para conseguir entender os problemas de sua equipe, e saber se comunicar corretamente, mobilizando seu time para um objetivo comum, o que facilita a obtenção dos resultados esperados.

Nesse sentido, de acordo com Tochetto, conhecer e aceitar o lado mais frágil e as próprias vulnera­bilidades é fundamental. “Torna a pessoa mais capaz de lidar com suas emoções de forma consciente, possibilitando melhorar esses pontos com o tempo”, diz. É importante também saber descrever as emoções de forma clara. “É muito mais fácil lidar com sentimentos e sensações se você sabe exatamente quais são”, afirma.

Para saber identificar e interpretar sentimentos, intenções e motivações dos outros é fundamental ter empatia. Conforme Tochetto, essa habilidade emocional torna a pessoa mais justa e ponderada. Neste contexto, é essencial ainda ter a capacidade de aprender a lidar com pessoas difíceis. “O indivíduo que consegue lidar bem com elas é aquele que identifica os pró­prios sentimentos diante delas, respeita o outro lado e con­segue achar soluções para todas as partes”, destaca.

Outra característica imprescindível de um profissional com inteligência e agilidade emocional, é não ser ofender por qualquer coisa. Conforme a psicóloga, isso diz muito sobre a autoconfiança da pessoa. Para saber liderar é preciso também ter a capacidade de saber dizer não. “Tal característica é essencial para manter uma boa saúde física e mental”, diz. Ao mesmo tempo, é preciso saber exercitar a generosidade. “No momento em que conseguimos ajudar os outros sem esperar nada em troca, ou pensamos no outros de forma espontânea, construímos relacionamentos fortes e verdadeiros”, declara.

Ter a capacidade de perdoar os outros e perdoar-se também é característica fundamental para um ser humano, não apenas em âmbito profissional, como na esfera pessoal. Conforme Tochetto, quando o indivíduo consegue se perdoar, ele para de viver somente no passado, remoendo os erros cometidos, e começa a olhar para o que fez de uma forma mais generosa, compreendendo suas falhas e tornando-se apto ao aprendizado, que será crucial para progredir. Já perdoar os outros é igualmente importante para evoluir e prosperar na vida. “Guardar mágoas, além de fazer mal à saúde física, causa danos enor­mes à saúde psicológica”, diz.

Por último é atributo indispensável a um profissional com inteligência emocional saber lidar com desafios. De acordo com Tochetto, quem tem essa capacidade, está ciente de que problemas fazem parte do curso natural da vida, que devem ser gerenciados com calma e tranquilidade e não como desafios insuperáveis. Aquele que compreende isso, está mais próximo da superação dos obstáculos e do sucesso.

Para quem fez uma autorreflexão e chegou a um autodiagnostico de que não possui muitas dessas características básicas para um profissional inteligente e ágil emocionalmente, Tochetto destaca que não é preciso se desesperar. “O mais importante é tomar consciência de suas limitações e procurar trabalhar em cada uma delas, levando o tempo que for necessário”, conclui.

Ficha técnica:
Título: Destrave a sua vida e saia do rascunho
Subtítulo: Tenha coragem para assumir os seus planos e blinde sua mente para viver uma vida com abundância
ISBN: 978-65-88523-23-0
Formato: 16x23 cm
Páginas: 208
Preço de capa: R$49,90
Preço eBook: R$34,90
Autor: Fernanda Tochetto
Lançamento: setembro de 2021
Selo: Gente Autoridade
Gênero: Desenvolvimento pessoal

domingo, 2 de janeiro de 2022

Luto não é tudo igual: como compreender a dor de cada um e ajudar a vivenciar




A perda de pessoas queridas nunca foi um tema tão presente, principalmente devido às mais de 600 mil mortes decorrentes da pandemia. Mas cada perda tem um contexto e traz sentimentos únicos.


O luto é uma reação natural do ser humano à perda de pessoas próximas, importante e necessário para processar o vazio deixado pela ausência do ente querido. Contudo, aspectos individuais, familiares, culturais, religiosos, psicológicos, fazem cada processo de luto único e podem torná-lo mais difícil ou até levar ao adoecimento mental e físico, sendo necessário apoio especial ou mesmo intervenção profissional para sua vivência. E com mais de 600 mil vidas ceifadas no país pela pandemia da Covid-19, o assunto desperta cada vez mais o interesse de famílias, assistentes sociais, educadores, agentes de saúde e outros profissionais.

Para tratar desse tema tão delicado, o Grupo Editorial Summus tem publicadas obras de autores de grande experiência clínica e conhecimento acadêmico para lidar com as questões que envolvem o luto.

Especialista brasileira reconhecida internacionalmente, Maria Helena Pereira Franco traz no livro O luto no século 21 – Uma compreensão abrangente do fenômeno (Summus Editorial, 184 p., R$ 73,80), a expressão do luto nas suas formas normais e complicadas, a influência da idade, perdas ambíguas, suicídio, violência, questões familiares e relacionadas aos processos migratórios, entre outros enfoques.

O psicólogo Rodrigo Luz, autor de Luto é outra palavra para falar de amor - Cinco formas de honrar a vida de quem vai e de quem fica após uma perda (Editora Ágora, 112 p., R$ 47,10), preocupa-se em acolher os enlutados e legitimar a expressão de sua dor para que seja possível seguir adiante, já que são muitas as condições que podem ser negligenciadas socialmente: o luto de crianças, idosos e pessoas com dificuldades intelectuais ou adoecimento psíquico; lutos em relacionamentos homoafetivos; luto de profissionais cuidadores e seus pacientes; entre outros.

Já o livro Vida, morte e luto – Atualidades brasileiras (Summus Editorial, 280 p., R$ 92,10), organizado por Karina Okajima Fukumitsu, psicóloga, educadora e suicidologista, apresenta os principais cuidados e o manejo em situações-limite de adoecimento, suicídio e processo de luto, bem como reitera a visão de que, toda vez que falamos sobre a morte, é preciso também falar sobre a vida. Escrito por profissionais da saúde, o livro aborda temas como: espiritualidade; cuidados e intervenções para pacientes cardíacos, oncológicos e portadores de doença renal crônica; intervenção na crise suicida; as redes de apoio aos enlutados; a tanatologia na pós-graduação.