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segunda-feira, 29 de junho de 2009

TEORIA CRÍTICA e SOCIEDADE discute questões do mundo contemporâneo

Pesquisadores discutem as conexões da Teoria Crítica com a política, a estética e a educação

A Teoria Crítica, desenvolvida por pensadores agrupados no que ficou conhecida como Escola de Frankfurt, estabeleceu novas formas de pensar a política, a estética e a educação, mas seus conceitos muitas vezes não estão acessíveis a um público mais amplo, devido à sua própria complexidade. Com um enfoque menos técnico, Teoria crítica e sociedade contemporânea, obra organizada por Sinésio Ferraz Beuno, reúne artigos nos quais os conceitos da Escola de Frankfurt são utilizados para compreender dialeticamente algumas questões cruciais do mundo contemporâneo, proporcionando uma abordagem filosófica dos problemas debatidos.

A primeira parte deste lançamento da Editora Unesp apresenta algumas reflexões no campo filosófico, especialmente no tocante à "dialética da modernidade". O homem unidimensional de Herbert Marcuse, A Experiência da pobreza de Walter Benjamin, a correlação entre e moda em Benjamin e Charles Baudelaire e a apreensão de Horkheimer acerca da religião são os pontos
discutidos. Na seção seguinte, as reflexões críticas no campo filosófico privilegiam a "dialética da razão". Esse exame é concluído com uma abordagem sobre as afinidades entre Nietzsche e Max Weber, apontando de que forma a crítica nietzschiana à tradição filosófica inspirou as de Weber sobre modernidade.

A terceira parte tem como tema a indústria cultural. O caráter singular da música popular brasileira e a expansão da indústria fonográfica nos últimos anos como processo de da música são alguns dos assuntos analisados. A parte final desta coletânea concentra-se em questões educacionais. Aqui são abordados os seguintes pontos: a problemática crucial do preconceito a partir da obra de Adorno e Horkheimer; os obstáculos contemporâneos para uma educação emancipadora; os termos elaborados por Marcuse e a filiação da teoria crítica ao marxismo; Marx e a psicanálise de Freud; as dimensões objetivas e subjetivas da formação de professores na contemporaneidade.

Sobre o organizador - Sinésio Ferraz Bueno é doutor em Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, câmpus de Marília, e trabalha principalmente com os temas sobre Educação e Teoria Crítica.

Título: Teoria crítica e sociedade contemporânea
Organizador: Sinésio Ferraz Bueno
Páginas: 264
Formato: 23 x 16 cm
Preço: R$ 45
ISBN: 978-85-7139-902-0
Data de publicação: 2009

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser
adquiridos pelo site www.editoraunesp.com.br ou telefone
(11) 3242-7171. Ramal 417
Editora UNESP
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LAMPIÃO E DOM QUIXOTE em confronto no Livro de Francisco Cunha


Livro constrói paralelo e imagina confronto entre dois mitos populares, Lampião e Dom Quixote
O lançamento literário acontece em data próxima à efeméride dos 112 anos de nascimento do capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nascido em Serra Talhada (PE), em 7 de julho de 1897, e morto em Poço Redondo (SE), em 28 de julho de 1938.
A edição do livro “O Duelo de Lampião e Dom Quixote” foi patrocinada pelo Programa Cultura da Gente, que apóia projetos artísticos desenvolvidos por funcionários da ativa e aposentados do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Cordel em prosa comedida, ficção atemporal e absurda
A definição de uma identidade cultural brasileira se arrasta desde o Império – do Indianismo Alencarino aos manifestos da Semana de Arte Moderna de 1922.
No Nordeste, a Arte Armorial, lançada oficialmente em Pernambuco (1970), tem na pessoa do poeta e escritor Ariano Suassuna seu principal idealizador. O Movimento propunha a construção de uma base cultural genuína a partir da arte popular.
Assim, a Heráldica de Suassuna permite resgatar a estética regional, mesclando o popular com o erudito, e servindo de respaldo às diversas manifestações do imaginário nordestino.
Na Música, com os tocadores de pífanos, ritmos e danças; na Poesia, com os cordelistas, repentistas e suas cantorias fantásticas; na Xilogravura, com as imagens vincadas na madeira, aliada à Escultura dos santeiros e talhadores; no Teatro, com os mamulengos e seus bonequeiros; além de uma estética transplantada para o Cinema.
É nesse pano de fundo que nasce o paralelo entre dois mitos populares: um da cultura regional, mito do Nordeste guerreiro; o outro, da cultura clássica universal, mito e anti-herói dos cavaleiros medievais.
A proposta só poderia resultar no caráter burlesco de personagens tão recorrentes. Obviamente, cada um guardando suas referências, numa ficção atemporal e absurda. Na verdade, um cordel em prosa comedida, com os disparates próprios da imaginação cômica e trágica.


FRANCISCO das Chagas CUNHA Filho é cearense natural de Massapê. Jornalista formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e funcionário do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), atuando na área de Comunicação Social.
Nos anos 1980 e 1990, trabalhou profissionalmente com ilustração e arte publicitária em Fortaleza (Terraço Comunicação e Marketing, SENAC, Casas Pernambucanas e Diário do Nordeste). Possui especialização em Comunicação e Mídia Contemporânea. Eventualmente, participa de exposições e concursos literários.

Patrocínio do Programa Cultura da Gente
A edição do livro “O Duelo de Lampião e Dom Quixote” foi patrocinada pelo Programa Cultura da Gente, que apóia projetos artísticos desenvolvidos por funcionários da ativa e aposentados do BNB.
Ação de desenvolvimento humano e responsabilidade social corporativa do Banco do Nordeste, o Cultura da Gente apóia projetos individuais ou coletivos, de autoria ou co-autoria de funcionários e aposentados da instituição, até o valor de R$ 7 mil, nas áreas de música, artes cênicas, audiovisual, artes visuais, literatura e cultura popular.
Coordenado pela consultora interna Rosana Gondim, o Programa é uma iniciativa conjunta dos Ambientes de Comunicação Social, Gestão da Cultura e Responsabilidade Socioambiental, e a Área de Desenvolvimento Humano do BNB.
O lançamento será realizado no Centro Cultural Oboé (rua Maria Tomásia, 531 – Aldeota – fone: (85) 3264.7038), nesta quinta-feira,(02/07), às 19h30, em Fortaleza.
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