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sexta-feira, 10 de junho de 2016

ROMANCES POLICIAIS PARA O DIA DOS NAMORADOS

O romance policial é um gênero literário caracterizado pela presença do crime, da investigação e da revelação do malfeitor. Neste tipo de divulgação literária o foco remete para o processo de elucidação do mistério, empreitada geralmente a cargo de um detetive, seja ele profissional ou amador ou a um policial. A essência da narrativa é a busca pela identidade desconhecida e da resolução dos fatos. Esse tipo de romance demonstra que não pode haver crime perfeito, logo, não há lugar para a impunidade. Aproveitando que o dia dos namorados está chegando, separamos uma lista com cinco romances policiais que todo mundo deveria ler.




Os amantes de Hiroshima, de Toni Hill

A obra, que encerra o arco que se iniciou com os livros O verão das bonecas mortas (Tordesilhas, 2013) e Os bons suicidas (Tordesilhas, 2014), acompanha o inspetor Héctor Salgado e sua equipe na missão de reconstruir o passado e desvendar os crimes que lhes chegam às mãos. A trama se inicia com uma cena intrigante: no porão de uma casa abandonada, policiais encontram dois mortos envoltos em uma mortalha de flores. Abraçados, eles foram ali sepultados junto com uma grande quantia de dinheiro. A polícia suspeita que estes sejam os corpos de um casal de namorados desaparecidos há sete anos. Hector e sua equipe são, então, encarregados da investigação, que se mostra um quebra-cabeça cercado de pistas e que leva o inspetor a mergulhar no mundo de jovens cheios de sonhos perdidos e num universo familiar repleto de segredos e dores.





A garota na teia de aranha, de David Lagercrantz

A hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist precisam juntar forças para enfrentar uma nova e terrível ameaça. É tarde da noite, e Blomkvist recebe o telefonema de uma fonte confiável, dizendo que tem informações vitais aos Estados Unidos. A fonte está em contato com uma jovem e brilhante hacker — parecida com alguém que ele conhece. Blomkvist, que precisa de um furo para a revista Millennium, pede ajuda a Lisbeth. Ela, porém, tem objetivos próprios. Em 'A Garota na Teia de Aranha', a dupla que já arrebatou mais de 80 milhões de leitores com 'Os homens que não amavam as mulheres', 'A menina que brincava com fogo' e 'A rainha do castelo de ar' se reencontra em um thriller explosivo.



A garota no trem, por Paula Hawkins

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.




Hereges, por Leonardo Padura

O ponto de partida da obra é um episódio real: a chegada ao porto de Havana do navio S.S. Saint Louis, em 1939, onde se escondiam 900 refugiados vindos da Alemanha. A embarcação passou vários dias à espera de uma autorização para o desembarque. No romance, o garoto Daniel Kaminsky e seu tio, aguardavam nas docas, trazendo um pequeno quadro de Rembrandt que pertencia à família desde o século XVII e que esperavam utilizar como moeda de troca para garantir o desembarque da família que estava no navio. No entanto, o plano fracassa, a autorização não é concedida, e o navio retorna à Alemanha, levando também a esperança do reencontro. Quase setenta anos depois, em 2007, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para esclarecer o que aconteceu com o quadro e sua família. 






Que fim levou Juliana Klein?, por Marcos Peres

A morte de uma professora de filosofia revela a rivalidade – a princípio, filosófica – entre duas famílias proeminentes nas duas principais universidades do Paraná. A história é narrada por um psicólogo que conversa com uma misteriosa paciente, alocada no quarto 206 de uma clínica psiquiátrica. Seria possível que o assassinato tivesse como causa desavenças acadêmicas entre os Koch e os Klein, ambos clãs que migraram da Alemanha para o Sul do Brasil? Ou teria algo a ver com um segredo enterrado no passado?
Em meio a discussões sobre Nietzsche e Santo Agostinho, somos conduzidos pelos meandros desse mistério por um dos escritores mais promissores da nova geração.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Marcela Godoy e Renato Guedes lançam versão adulta de PAPA CAPIM





A escritora Marcela Godoy e o artista visual Renato Guedes lançaram em 05/05 na livraria FNAC em São Paulo, o livro "Papa Capim", uma releitura do personagem de Mauricio de Sousa, que surgiu em 1960 e que agora na trama "Noite Branca", ressurge adolescente, numa história de terror que prende o leitor e o leva à reflexão da realidade.

www.baladadafada.com.br
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Blogueira lança livro de crônicas sobre problemas emocionais decorrentes do diabetes


Marina Barros fala abertamente sobre preconceito, medo do futuro e lado emocional que é esquecido durante o tratamento. 'Diabética Tipo Ruim: o lado emocional que precisa ser falado', lança luz sobre os mais de 16 milhões de brasileiros que sofrem de diabetes.

A maioria dos diabéticos entende que só tomar injeções diárias, remédios e seguir as dietas para controlar a doença, já não são mais suficientes. Isso porque, sérios problemas emocionais decorrentes do diabetes, muitas vezes são colocados de lado pelos médicos e até pelos próprios familiares. O que fazer então? Ir ao desespero? Ser vencido pela depressão? Fingir que a doença é algo corriqueiro?

Em seu livro, "Diabética Tipo Ruim: o lado emocional que precisa ser falado", Marina Barros, de 32 anos, dá a sua receita para a convivência com o diabetes. Um dos objetivos da obra é falar abertamente sobre os aspectos emocionais da doença. "Meu objetivo maior é mostrar para as pessoas que ter diabetes vai além do tratamento, dieta e exercícios físicos. É uma doença difícil, lutamos todos os dias para nos mantermos vivos, saudáveis e ativos", explica Marina de Barros, diagnosticada diabética do tipo 1 aos 16 anos. "Sabemos que o diabetes descontrolado também mata, e não mata só idoso, tem muito jovem de 20 e poucos anos morrendo por aí e ninguém dá bola para isso", alerta.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), diabetes é "uma questão central para a saúde pública global" e mata 72 mil brasileiros por ano no Brasil. A doença apresenta algumas variações classificadas com diferentes nomes e corresponde a maior causa de amputações não traumáticas e de cegueira no mundo. Segundo a OMS e sociedades médicas, o Brasil tem cerca de 16 milhões de pessoas portadoras dos vários tipos de diabetes, mas quase todas as comunicações e ações globais são voltadas para os diabéticos tipo 2, deixando os outros tipos de diabetes em um buraco negro e sem informações adequadas.

"O mundo precisa entender que a maior porcentagem dos diabéticos é do tipo 2, mas que existem outros quatro tipos e que, infelizmente, quase nunca são abordados pela mídia em geral ou quando são, muitas vezes, ocorrem de forma incompleta", enfatiza.

Atualmente, a blogueira coordena uma série de ações através do Facebook (facebook.com/diabeticatiporuim) e do seu blog (www.diabeticatiporuim.com.br). Sua missão é disseminar informação adequada em prol da saúde dos portadores da doença e fomentar orientação aos seus familiares. "Quando uma família recebe o diagnóstico de diabetes em uma criança de cinco anos o mundo deles desaba. E isso acontece, principalmente, por falta de informação. Meu maior sonho é ver o diabetes sendo explicado em campanhas nacionais nas maiores redes de televisão, como é feito com o câncer de mama, por exemplo", vislumbra.

"Nas minhas crônicas eu coloco para fora todas as experiências vividas no meu dia a dia, ao longo dos 16 anos com a doença. Falo sobre o medo do futuro, o preconceito que a gente vive diariamente, falo sobre a importância de se cuidar e também sobre a importância de saber viver sem ficar bitolado no tratamento. Quero que as pessoas não portadoras do diabetes entendam que 'o buraco é mais embaixo' e fazer com que os portadores não se sintam sozinhos nessa luta", comenta.

"Descrevo para os pais os piores sintomas de uma hiper, e para um chefe, a necessidade real de faltar ao trabalho por conta das dores depois de hipo severa. Essas são coisas nunca comentadas e que fazem parte da nossa vida diária. Diabetes é muito sério e hoje em dia, infelizmente, ainda é tratado como uma simples gripe", desabafa.

A obra terá lançamento e noite de autógrafos no dia 20 de maio, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, a partir das 19 horas. O endereço é Avenida Paulista, 2073, Bela Vista, São Paulo. É possível comprar o livro pela Internet, no site: www.diabeticatiporuim.com.br.

Serviço

O que: Lançamento do livro "Diabética Tipo Ruim: o lado emocional que precisa ser falado", editora Book Express, de autoria da blogueira Marina de Barros Collaço.
Data: Sexta-feira, 20 de maio de 2016.
Horário: das 19h às 21h45
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional - Piso Teatro
Endereço: Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073 - Bela Vista, São Paulo.


Sobre Marina Barros




Marina de Barros Collaço sempre foi apaixonada pelas palavras. Descobriu o diabetes tipo 1 aos 16 anos de idade e desde então, sempre que pode, fala muito sobre a sua doença abertamente. Usuária de bomba de insulina e adepta a todo tipo de tecnologia ela é super antenada em todas as novidades do mercado. É formada em Publicidade, mas descobriu seu verdadeiro amor na fotografia.

Autora do blog "Diabética Tipo Ruim", ela divide seu tempo entre criar novos textos e viver por aí tornando suas experiências em narrativas de sucesso na internet.