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quarta-feira, 26 de março de 2014

O império do capital





Ellen Meiksins Wood 

Nesta era de globalização, ouvimos falar muito de um novo imperialismo e de seu principal impositor, os Estados Unidos. Hoje, com tal país a prometer uma guerra sem fim contra o terrorismo e a promoção de uma política de defesa preventiva, essa noção parece mais evidente do que nunca.

Mas o que, afinal, pode significar imperialismo na ausência de conquista colonial e dominação imperial direta? Desmanchando consensos, a cientista política marxista norte-americana Ellen Meiksins Wood apresenta neste livro uma das mais respeitadas análises do imperialismo norte-americano, para ela um fenômeno absolutamente inédito na história mundial.

Descrito pelo historiador Robert Brenner como “o estudo mais convincente do imperialismo na sua fase atual – como surgiu, como opera, como difere das formas anteriores”, o livro investiga o novo imperialismo contra o fundo contrastante de suas formas anteriores, como a Roma antiga, a Europa medieval, o mundo árabe maometano, as conquistas espanholas e o império comercial holandês. Na obra, Wood analisa o nascimento de um imperialismo capitalista na dominação inglesa da Irlanda e acompanha o seu desenvolvimento através do Império Britânico na América e na Índia.

A tese principal da autora é a de que a natureza específica do imperialismo norte-americano – e, na prática, do império capitalista – é operar o máximo possível por meio dos imperativos econômicos, e não do domínio colonial direto. Assim, afirma sem hesitar que “os Estados Unidos foram o primeiro império verdadeiramente capitalista do mundo, e ainda não foram substituídos”.

Mesmo depois das invasões do Iraque e do Afeganistão, Wood sustenta a tese ousada de que os Estados Unidos teriam preferido evitar iniciativas coloniais, garantindo sua dominação por meio de imperativos econômicos. Sem negar o extremismo temerário da era Bush – algo que, inclusive, avalia como sendo a causa provável da sua própria derrota –, a autora insiste na ausência de uma ruptura com essa doutrina durante o governo Obama a fim de ressaltar a essência da política externa norte-americana do pós-guerra, pautada por uma grandiosa visão imperial.

A partir da premissa de que, durante o último meio século, a supremacia global foi o objetivo dos Estados Unidos, Wood retraça o projeto norte-americano de hegemonia econômica global, apoiado por uma poderosa supremacia militar, desde o estabelecimento do sistema de Bretton Woods e a afirmação de sua blindagem militar com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki até as polêmicas da globalização financeira com a dissolução desse acordo.

Wood vai adiante e localiza uma contradição fundamental no desdobramento da hegemonia norte-americana: apesar de o objetivo do imperialismo norte-americano ser a hegemonia econômica sem dominação colonial, o capital global ainda – e hoje mais do que nunca – exige uma ordem política, social e legal rigidamente regulada e previsível. Um dos destaques de O império do capital é a análise das dinâmicas da hegemonia imperial nos tempos do dito declínio do Estado-nação, isto é da ausência de algo que se assemelhe a um Estado global capaz de assegurar a ordem necessária, tal como o faz o Estado-nação para o capital nacional.

A edição brasileira conta ainda com um prefácio inédito, em que a autora reflete sobre o legado de sua obra e atualiza a discussão comentando fenômenos atuais como as políticas econômicas adotadas pelos governos Lula e Dilma, as operações de espionagem em massa que vieram à tona nos Estados Unidos de Obama e o crescente protagonismo da China na nova ordem mundial.

Trecho do livro 

"É possível que ouçamos falar mais sobre o imperialismo hoje do que ouvimos durante um longo tempo, e as teorias de globalização como forma de imperialismo não andam em falta. Mas caracterizar a globalização da maneira convencional, como o declínio do Estado territorial, é perder o que talvez haja de mais original e distintivo no novo imperialismo: seu modo único de dominação econômica administrada por um sistema de Estados múltiplos. As especificidades desse modo imperialista só estão começando a emergir agora e, particularmente, o papel específico desempenhado pela força militar nesse novo contexto só agora está encontrando expressão numa ideologia sistemática de guerra."

Sobre a autora

Ellen Meiksins Wood, durante muitos anos professora de Ciência Política da Universidade York, em Toronto, é autora de inúmeros livros, alguns dos quais traduzidos para o português: Democracia contra o capitalismo, publicado pela Boitempo, A origem do capitalismo e Em defesa da história (ambos pela Zahar). Publicou ainda, sem tradução para o português, The Retreat from Class (ganhador do Prêmio Deutscher), Peasant-Citizen and Slave e The Pristine Culture of Capitalism.


Ficha técnica
Título: O império do capital
Título original: Empire of capital
Autora: Ellen Meiskins Wood
Tradução: Paulo Cézar Castanheira
Páginas: 152
ISBN: 978-85-7559-365-3
Preço: a definir
Ano: 2014
Editora: Boitempo

Lançamento da Editora Novo Século responde dúvidas sobre amor e paixão


Livro relata histórias inspiradas em fatos verídicos

A autora Claudia Ferreira traz em sua nova obra, Alma Despida, poesias baseadas em lindas histórias, alimentada pela ilusão das pessoas por encontrar um verdadeiro amor. Nele se destaca uma indagação e diversas respostas: Será que amamos de verdade ou só nos apaixonamos?

A obra relata em sensualidade e pureza, histórias confiadas de pessoas que sofriam dores de paixões e desilusões amorosas, consumidas pelo desejo de viver um grande amor. O livro será lançado na segunda quinzena de abril pela Editora Novo Século.

A Editora tem sua atenção voltada aos leitores que exigem a qualidade máxima no tratamento de textos, projetos gráficos e impressão de seus livros, objetivando promover ótimas experiências de leitura.

O livro “Alma Despida” é uma oportunidade de compartilhar de abordagens originais e de qualidade intrínseca da autora, uma antologia poética que reúne diversos sentimentos extraídos de experiências reais.

Cláudia Ferreira é de Diamantina, interior de Minas Gerais, mãe e advogada de sucesso. Começou sua carreira de poetisa através do ambiente triste onde vivia, e acabou se apaixonando por escrever histórias de amor, onde relata a alegria e tristeza de amar e nos apaixonar. A escritora está em sua segunda obra, a primeiro foi publicada em 2008 e se chama No silêncio dos meus olhos.

Sobre Cláudia Ferreira

Claúdia Ferreira é mineira, atualmente mora em São Paulo. Poetisa é formada em Direito há 15 anos e pós-graduada em Direito do Consumidor, Direitos Difusos e Coletivos; Direito Empresarial e Mercado de Capitais. Além de ser especialista em Direito do Trabalho, atua na área de Direito de Família, onde encontra inspiração para escrever pela complexidade emocional que envolve o tema.

Seu primeiro livro “No Silêncio dos Meus Olhos” aborda uma visão de mundo de forma leve e poética; Cláudia lança seu segundo livro “Alma Despida”.

Perdoa-me, nova obra de Francisco Almeida Prado, chega às livrarias



A obra traz um amor perdido, arrependimento, crime, traição, tudo isso acompanhado de muito suspense

Perdoa-me, o novo romance do Promotor de Justiça de São Paulo, Francisco Almeida Prado, é lançado em São Paulo e promete ser uma trama envolvente, repleta de ação, paixão e intrigas. Após o lançamento de seu primeiro livro em 2010, Liberdade, o autor jauense volta aos seus leitores com seu mais novo trabalho publicado pela Editora Novo Século, Perdoa-me.

O Romance narra a história de um advogado bem sucedido, que no ápice de suas conquistas profissionais é surpreendido pelo pedido de divorcio de sua esposa. Em uma festa em sua homenagem, ele se sente infeliz e na saída sofre um mal súbito, que o deixa em coma. Nesse meio tempo, seus ex-sócios modificam um estudo jurídico feito por ele para conseguir uma alteração legislativa, permitindo ao governo injetar dinheiro público em uma pequena empresa, dando início ao programa que deixaria os proprietários do empreendimento milionários. Ao acordar do coma, cinco anos depois, o advogado descobre a traição de seus ex-sócios e tenta apurar os fatos e o mau uso do dinheiro público. O que não vai ser fácil, já que vão tentar impedi-lo de todas as formas. Seu assassinato já foi contratado.

Com 27 anos de carreira em Direito Público, Francisco Almeida Prado nasceu em jaú, interior paulista, apaixonado pela profissão, diz que encontrou diversos erros ao longo de sua trajetória, mas sempre acredita no perdão.