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terça-feira, 16 de março de 2010

Livros infantis mostram que é possível aprender e se divertir

Livros infantis mostram que é possível aprender e se divertir

“Lili tem medo de provas” e a Coleção “Tan Tan” celebram o 15 de março, Dia da Escola

A Callis Editora e alguns escritores assumiram um desafio: criar livros com caráter didático, mas que também entretivessem os leitores mais exigentes, as crianças. Dessa prova surgiram as obras que compõe a Coleção “Tan Tan” e o livro “Lili tem medo de provas”.

Composta por 24 títulos, “Tan Tan” tem um tema claro: a matemática. Todos os volumes trazem noções de algum conceito da área, porém o diferencial são as histórias que envolvem essas informações. No lançamento “Irmãos Gêmeos”, por exemplo, a o público infantil aprende a comparar volumes e quantidades enquanto descobre mais sobre irmãos gêmeos que, apesar de disputarem tudo, preocupavam-se um com o outro.

Alguns dos outros ensinamentos da Coleção são noções de formas geométricas, unidades de medida, comparação de áreas, contagem, classificação e até multiplicação.

Com uma outra abordagem, “Lili tem medo de provas” aborda um assunto muito comum: o temor de muitos estudantes em relação às avaliações escolares. Através de uma engraçada história em quadrinhos, o livro mostra de um jeito leve e engraçado um jeito de lidar com a situação. A obra pode ainda auxiliar pais, que enxerguem em seus filhos o mesmo problema das protagonista Lili.

Livro Lili tem medo de provas
Callis Editora
Autor: Dominique de Saint Mars
Ilustração: Serge Bloch
12 cm x 16 cm
46 páginas

Preço sugerido: R$ 17,90




Livro Irmãos Gêmeos
Callis Editora
Autor: Young So Yoo
Ilustração: Young Mi Park
22 cm x 23 cm
36 páginas

Preço sugerido: R$ 27,90


Livro Separando as coisas
Callis Editora
Autor: Kyoung Hwa Kim
Ilustração: Yoon Chul Jung
22 cm x 23 cm
36 páginas

Preço sugerido: R$ 27,90

'Boa Noite' - Biografia do locutor e apresentador Cid Moreira

Biografia do locutor e jornalista Cid Moreira resgata 65 anos de sua atividade profissional
e momentos importantes dos meios de comunicação e da história do Brasil

Em março, a Editora Prumo lança a obra “Boa noite”, biografia do locutor e apresentador Cid Moreira, a mais famosa voz da comunicação brasileira. De autoria da jornalista Fatima Sampaio Moreira, esposa de Cid, o livro descreve toda a sua vida – de sua infância na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, passando por sua consagração como apresentador do Jornal Nacional até seu novo trabalho com a narração de textos bíblicos. Haverá lançamento com sessão de autógrafos em cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis e, também, em Taubaté.

A obra, que tem como foco os 65 anos de atividade profissional do jornalista em estúdios de gravação, palcos, cabines de rádio e bancadas de telejornais, leva o leitor a conhecer momentos importantes dos meios de comunicação e da história do Brasil. Cid relembra a “Era de Ouro do Rádio” e grandes momentos da música e da radiofusão. O locutor conta, por exemplo, como assistia no canto do palco da Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, quase hipnotizado, a deslumbrante cantora Maysa interpretar “Meu mundo caiu” e “Ouça”. “Aqueles olhos profundos, cor do mar, mexiam comigo”, comenta Cid.

Na memória do locutor, outros grandes nomes com quem conviveu nos bastidores, como Luis Vieira, Catulo da Paixão Cearense, Emilinha Borba, Marlene e Elizeth Cardoso, Ary Barrosos, Ângela Maria, Claudete Soares, Ademilde Fonseca, Eliana Macedo (Fonseca e a namoradinha do Brasil daquela época), Silvio Caldas, Dorival Caymmi, Cauby Peixoto e um desfile interminável de personalidades. “Eu me sentia como um fã que, de repente, começa a fazer parte daquela realidade que era para poucos: conviver com seus ídolos. E esse foi um dos maiores presentes da minha vida”, diz.

A chegada da televisão, as dificuldades – equipamentos precários, baixa qualidade técnica e poucos recursos (o alcance da TV Tupi, a primeira televisão brasileira era de apenas 37 km, praticamente só a cidade de São Paulo) –, a expansão, a TV em cores, e o auge desta mídia têm muitas histórias. “Tudo ainda era muito novo, o que não faltavam eram histórias hilariantes em preto e branco para contar. Quantas vezes, durante um comercial, o televisor da marca Telefunken não funcionava ou a moça da propaganda esquecia as falas. Sem contar quando o contrarregra não colocava no lugar certo algum objeto usado em cena”, diz o locutor.

Segundo ele, esses primeiros anos trouxeram uma televisão bem diferente da de hoje. “Não sei se existia mais criatividade pela falta de recursos técnicos ou por maior liberdade e licença poética daquela época. Só sei dizer que os modelos de programas eram mais originais. Agora copiamos tudo. Licenciamos tudo”, afirma Cid.

O galã Cid Moreira também mereceu um capítulo da autora. Nas últimas décadas, a vida de El Cid causou burburinho e fofocas. Seu nome sempre foi notícia nas principais revistas, como Fon–Fon, Ilusão, Cinelândia, O Cruzeiro, Sétimo Céu, Fatos e Fotos, Manchete, Imprensa, Intervalo, Amiga, Caras, Quem e Contigo. “Eu me casei quatro vezes e todas as minhas separações e novos relacionamentos estiveram nas revistas. Tudo o que eu fazia era alvo de comentário. Quanto mais eu queria ser discreto, pior era”, relata.

No livro, Cid lembra com emoção de seu primeiro dia na bancada do Jornal Nacional e conta histórias dos bastidores e as transformações pela qual passou o telejornal, o primeiro a ser transmitido ao vivo em rede nacional. A autora Fatima Sampaio Moreira descreve o profissionalismo do narrador em momentos dramáticos no JN e também inclui histórias sobre o programa eletrônico Fantástico, do qual foi o primeiro apresentador, na década de 70.

Há ainda lembranças sobre as radionovelas, os grandes festivais de ouro, o golpe militar e a censura imposta à imprensa, amigos são reverenciados e manias e paixões do apresentador são revelados. A atuação de Cid com as narrações de textos bíblicos mostram o encontro entre a fé o profissionalismo do personagem.

Segundo a autora, escrever um livro sobre as impressões de uma vida como a de Cid Moreira foi um grande desafio. Afinal, como colocar em apenas uma centena de páginas uma vida com mais de 320 estações e mais de 240 delas como profissional de credibilidade como poucos? O que priorizar? O que valia à pena ser contado? O que iria acrescentar à vida das pessoas?

O processo de criação e produção da biografia durou cerca de dois anos. Fatima recorreu à memória de Cid como a maior fonte de dados para o livro. Anotava o que ele contava e depois ia para internet, livros e recortes de jornais e revistas para ter informações mais amplas sobre o assunto. “À medida que ele ia crescendo, se tornando adulto no livro, procurei contextualizar o período, contando o que acontecia na cidade em que ele nasceu, no país e no mundo”.

O resultado é uma obra com um texto leve e fluido, bastante dinâmico, que desperta a curiosidade do leitor pelas páginas seguintes. Dezenas de fotos e reproduções de documentos e matérias publicadas sobre o apresentador ilustram a obra sempre no final dos capítulos. São imagens de arquivo pessoal, da infância, com a família, amigos, de viagens que fez pelo mundo, em estúdios de gravação e, claro, na bancada do Jornal Nacional, que durante 27 anos foi seu posto de trabalho.

Depois de algumas ressalvas – como a inclusão de alguns nomes que tinham ficado de fora ou o acerto de datas – Cid deu seu aval à obra e afirma que o livro consegue passar ao leitor uma ideia de como foi sua vida e de como ele é. “Acredito que, principalmente meus contemporâneos, vão relembrar muitos fatos e momentos em que conviveram comigo. Os filhos deles vão conhecer um pouco mais sobre as gerações anteriores e ver o curso que a televisão e o rádio fizeram para chega à era digital e, por que não dizer, como era possível ter vida inteligente antes da internet”, resume Cid.

“O livro mostra como somos todos possíveis! E como ele é respeitado, seja pela pessoa de vida simples, pelo intelectual, pelo abastado e por aquele com poucos recursos materiais”, finaliza Fatima.

SOBRE A AUTORA
Fatima Sampaio Moreira nasceu em Mariana (MG); e cresceu em Mogi das Cruzes (SP), onde se formou em jornalismo na universidade que leva o mesmo nome da cidade. Iniciou sua carreira profissional aos 18 anos, na Rádio Metropolitana Paulista; trabalhou na revista Ato, também em Mogi das Cruzes, e fez assessoria de imprensa a políticos e empresas da região.
Mudou–se para Fortaleza, no Ceará, e lá trabalhou no jornal O Povo. Paralelamente fazia reportagens para a revista Caras. Ingressou no projeto social do Pirambu, trabalho desenvolvido na maior favela de Fortaleza, onde conheceu o documentarista francês Andre Ligeonnet, do Centro Internacional de Criação de Vídeo Pierre Schaeffer, em Montbeliard, que recebe produção de obras experimentais de todo o mundo. Juntos, criaram um roteiro sobre as condições dos moradores na favela, transformando–o em dois documentários: Teresinha e O advogado da favela. Por esses trabalhos, Fátima recebeu alguns prêmios, entre eles uma estadia na França, onde viveu por um ano.
De volta ao Brasil e às suas atividades no jornal O Povo e na revista Caras, foi convocada para cobrir um torneio de tênis no hotel Marina Park de Fortaleza. Sua função era acompanhar o desempenho de Cid Moreira, um dos participantes do torneio. A primeira entrevista com o jogador e dono da “voz mais famosa do Brasil” aconteceu no dia 3 de novembro de 2000. De lá para cá os dois nunca mais se separaram. Hoje, Fátima é assessora de imprensa de Cid e ainda o auxilia nos textos e gravações de seu trabalho com a bíblia.

AUTÓGRAFOS:

16/03, 20h – Livraria Argumento (RJ)
Rua Dias Ferreira, 417 Leblon – Rio de Janeiro – RJ

23/03, 20h – Saraiva MegaStore Morumbi Shopping (SP)
Av. Roque Petroni Jr, 1.089 Morumbi – São Paulo – SP

24/03, 20h – Taubaté – Teatro Metrópole
Rua Duque de Caxias, 312 Centro – Taubaté – SP

30/03, 19h – Saraiva MegaStore Shopping Praia de Belas– Porto Alegre
Av. Praia de Belas, 1.181 – 2º Piso – Porto Alegre – RS

05/04, 20h – Saraiva MegaStore Shopping Iguatemi – Fortaleza
Av. Washington Soares, 85 – Lojas 420/424

26/04, 19h – Saraiva MegaStore Shopping Iguatemi – Florianópolis
Av. Madre Benvenuta, 687 – 3° andar – Florianópolis – SC

Ficha Técnica:
Obra: Boa noite –
Selo: Prumo Retratos
Autora: Fatima Sampaio Moreira
ISBN: 978-85-7927-067-3
Formato: 16 x 23 cm
Nº de páginas: 296
Preço: R$ 39,90

Lançamento da serrote #4 com debate sobre ensaísmo brasileiro na Casa do Saber (SP) em 25/03

O Instituto Moreira Salles lança, em 25 de março (quinta-feira), às 20h, na Casa do Saber (r. Doutor Mario Ferraz, 414, Jardim Paulistano) a quarta edição da revista de ensaios serrote. Na mesa data será realizado um debate sobre o novo ensaísmo brasileiro com a presença do arquiteto e crítico Guiherme Wisnik, Nuno Ramos, artista plástico e escritor, e Flávio Pinheiro, jornalista e superintendente do IMS.

A próxima edição da revista serrote #4 traz em seu cardápio:
- O ensaio do escritor Daniel Galera sobre o videogame The Prince of Persia. Um dos mais destacados escritores brasileiros da nova geração apresenta as novas formas narrativas que apareceram com os games.

- As relações entre o cinema (a manifestação artística de um mundo de constantes partidas) e a pintura, são tema do ensaio escrito pelo crítico e escritor inglês John Berger. O texto é ilustrado com um caderno de oito páginas trazendo um recorte dos afrescos que Giotto fez para a capela de Scrovegni, em Pádua, considerados por Berger como o primeiro indício do que viria a ser, seis séculos depois, o cinema. O ensaio foi traduzido por Sergio Flaksman.

- Considerado como um dos mais respeitados críticos literários ingleses da atualidade, Terry Eagleton cria um personagem chamado Ditchkins para polemizar com o cientista Richard Dawkins e com o jornalista e escritor Christopher Hitchens sobre as relações entre a Fé e a Razão.

- Um texto do historiador Evaldo Cabral de Mello, especialista no período holandês no Brasil, sobre a participação do padre Antônio Vieira nas negociações de Portugal para dar fim ao domínio dos Países Baixos em Pernambuco.

- A partir da fortuna crítica de Machado de Assis no exterior, o crítico literário Roberto Schwarz analisa a crônica “O punhal de Martinha”, de Machado de Assis.

- Um texto do crítico literário e tradutor alemão Joachim Kalka sobre o fim da moeda como algo que se passa de mão em mão. A análise parte do escritor francês Léon Bloy, que vivia miseravelmente, para chegar ao Tio Patinhas, o personagem que se afogava em moedas.

- O crítico de arquitetura Guilherme Wisnik e Heloisa Lupinacci escrevem sobre o futuro urbanístico de Coney Island – a praia e o parque de diversões frequentados por milhões de norte-americanos nas primeiras décadas do século 20. O texto é ilustrado com fotos de grandes nomes como Walker Evans e Weegee, e por novos fotógrafos brasileiros como Thyago Nogueira e Leonardo Lima.

- serrote publica o abrangente posfácio que a norte-americana Rebecca West, especialista em literatura italiana, fez para o Pinóquio editado pela coleção de clássicos da The New York Review of Books. As ilustrações de Attilio Mussino são tiradas da primeira edição em livro de Pinocchio, na Itália.

- No “Alfabeto serrote”, o poeta Eucanaã Ferraz escreve o verbete “Cadeira”. Já Jed Perl, crítico de arte da revista The New Republic, escreve o verbete “Capriccio”, inspirado na obra do artista Watteau.

- Na seção “Carta aberta”, publicamos a carta que a etnóloga e militante da resistência francesa Germaine Tillion enviou a seus algozes alemães. O crítico Tzvetan Todorov achava que esta carta deveria ser obrigatória nos cursos de literatura.

- A seção “Contraluz” traz um conto de Vilma Arêas baseado em foto de José Medeiros feita na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Em “Contraluz”, um escritor faz um relato de ficção baseado em fotografias do rico acervo do Instituto Moreira Salles.

A capa e a contracapa da quarta edição da revista serrote foram desenhadas especialmente pelo artista português Jorge Colombo, radicado nos EUA há duas décadas. O artista foi à praia de Coney Island no início de fevereiro e, tremendo de frio por causa do rigoroso inverno setentrional, fez com o dedo em seu iPhone, usando o aplicativo Brushes, as ilustrações que envolvem a nova edição da quadrimestral editada pelo Instituto Moreira Salles.

Nos ensaios visuais, a serrote #4 traz um caderno de 16 páginas em papel especial, com fotos sobre a construção de Brasília feitas por Peter Scheier. Antecipando uma pequena parte da grande exposição que o IMS fará em abril sobre o cinquentenário da capital brasileira, a curadora Heloisa Espada escolheu um recorte que enfatiza o lado humano da construção da “capital da esperança”, como a chamou o escritor francês André Malraux.

Em outro ensaio visual, está a série de desenhos de Jorge Colombo que participou da exposição coletiva Summer Readers, exibida na galeria Jen Bekman, em Nova York, durante o verão de 2009. São retratos, feitos a caneta sobre papel, de pessoas lendo no metrô.

A revista chega às livrarias em 16 de março.

serrote #4
224 páginas
R$ 29,90

Como as mulheres podem construir uma relação forte e saudável no casamento

LANÇAMENTO DA THOMAS NELSON BRASIL REVELA COMO AS MULHERES PODEM CONSTRUIR UMA RELAÇÃO FORTE E SAUDÁVEL

Em “O poder da esposa positiva”, Karol Ladd fala sobre os princípios necessários para desenvolver um relacionamento mais profundo e significativo no casamento, com dicas especiais para lidar com as responsabilidades financeiras ou evitar a rotina na vida sexual.
O poder da esposa positiva
De Karol Ladd
Nº de páginas 215


Quem nunca sonhou com um casamento perfeito igual aos dos filmes de Hollywood, das canções de amor e dos livros com final feliz? Em “O poder da esposa positiva”, editado pela Thomas Nelson Brasil, Karol Ladd ensina que um relacionamento sólido e feliz pode alcançado também por caminhos sinuosos e cheios de obstáculos. A diferença está em como lidar com cada um desses desafios.

A autora defende cinco poderes fundamentais para um casamento sólido e saudável: os poderes do amor, do compromisso, do respeito, do encorajamento e da atração física. “O objetivo principal deste livro não é melhorar seu casamento, embora esse seja provavelmente o resultado. O que se pretende é ajudá-la a se tornar uma influência positiva em seu casamento”, escreve a autora.

Assumir um papel positivo na relação é uma das chaves. ”Quando falamos em atitude positiva não estamos nos referindo a um sentimento, mas a um ponto de vista latente que temos em relação às pessoas e à vida”. Segundo a autora, muitas vezes as mulheres ficam tão concentradas no que seus maridos fazem de errado que se esquecem de encorajá-los pelas coisas boas.

Além de revelar truques sobre a arte de argumentar e o dom de perdoar, Karol dá conselhos sobre como lidar com responsabilidades financeiras e dicas de namoro para não deixar a vida sexual cair na rotina. “Descubra formas criativas para curtir a companhia um do outro. Planeje encontros divertidos e amorosos”, recomenda a autora.


Sobre a autora
Comunicadora de mão cheia e líder dinâmica, Karol Ladd é a fundadora e presidente da Positive life Principles, Inc., uma empresa que oferece estratégias para o sucesso tanto em casa como no trabalho. Com sua personalidade vivaz, tornou-se uma oradora popular em organizações femininas, grupos de igrejas e eventos corporativos. É cofundadora de um clube formador de caráter para jovens moças chamado USA Sonshine Girls e serve em vários grupos educacionais.

Fundação Editora da Unesp lança 44 de livros digitais com acesso gratuito

A Fundação Editora da Unesp (FEU) lançou nesta quinta-feira (11/03) a Coleção Propg Digital, com 44
obras inéditas em formato digital, das áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Linguística,
Letras e Artes. As obras foram publicadas sob o selo Cultura Acadêmica, que também inaugurou seu site próprio: http://www.culturaacademica.com.br/. Esta é a primeira vez que uma universidade brasileira, com base no conteúdo de suas pesquisas, concebe um programa de publicações de livros originalmente previstos para o formato digital, com acesso gratuito.

A ação é resultado de uma parceria entre a editora e a Pró-Reitoria de Pós Graduação (Propg). "O programa é um marco no mercado livreiro e deve dar ainda mais visibilidade para a pós-graduação da Universidade, que já é a segunda maior do país em número de programas", afirma a pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge. José Castilho Marques Neto, diretor presidente da FEU, complementa informando que "apenas entre ontem [10 de março] e hoje, as publicações já foram baixadas por quase mil usuários". O projeto prevê a publicação de 600 livros eletrônicos em dez anos. Em 2010, serão selecionados e editados 58 novos títulos.

E o programa vai além de tornar a produção acadêmica disponível ao público. Segundo Jézio Hernani Bomfim Gutierre, editor executivo da Editora da Unesp, "estamos oferecendo algo novo, um e-book de acesso livre, numa linguagem mais acessível do que o discurso científico de origem". O projeto também não se limita a digitalizar obras prontas, como já é comum no mercado editorial. A coleção inteira foi originalmente pensada no formato de livro eletrônico.

"O maior diferencial do projeto é que os autores e a Unesp abrem mão de qualquer pagamento pelo material, num compromisso muito forte com a divulgação do conhecimento", afirma o professor Cláudio José de França e Silva, assessor da Propg. Essa característica tem despertado interesse de empresas prestadoras de serviços na internet, como a norte-americana Google, informa Gutierre. Os direitos autorais continuaram a ser respeitados, com a proibição de publicar o conteúdo dos e-books ou de copiar trechos sem os devidos créditos.

Gutierre destaca, ainda, que essa iniciativa pode ajudar no crescente movimento de aproximação da Universidade com países da América do Sul. "Como a barreira da língua é menor em relação aos falantes de língua espanhola, acreditamos que haverá uma boa difusão das obras nos países vizinhos."

Cultura Acadêmica - Este é o segundo selo da Fundação Editora da Unesp, que tem como marca central a
Editora Unesp, no mercado desde 1987, já consagrada com um catálogo que a caracteriza como editora universitária de destaque junto ao leitor brasileiro e ibero-americano.

O segundo selo, o Cultura Acadêmica, foi criado há alguns anos para auxiliar principalmente o atendimento às múltiplas demandas editoriais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), uma universidade multicampus e com um enorme contingente de docentes, pesquisadores e pós-graduandos. Com a ampliação do número de títulos editados pelo selo Cultura Acadêmica, a Fundação abre novas oportunidades de publicação num momento em que a pesquisa acadêmica e sua divulgação são cada vez mais necessárias.
Autônomo e descentralizado em relação ao selo de origem, Cultura Acadêmica presta-se a novas experimentações, abre-se a parcerias editoriais com órgãos da direção central da Unesp assim como com suas várias unidades universitárias e cursos de pós-graduação, buscando sempre a qualidade pautada nos conselhos editorias e comissões científicas responsáveis por cada um dos volumes publicados.

Assim surgiram as publicações do selo em parceria com várias Faculdades e Institutos da Unesp e, com o
lançamento do site próprio, inaugura-se a Coleção Propg-Digital, que publica livros em primeira edição apenas nos formatos digitais, com a possibilidade de download gratuito.
Editora UNESP

LESTE DO CENTRO DE SÃO PAULO EM LIVRO DA IMPRENSA OFICIAL

“A Leste do Centro – Territórios do Urbanismo” resulta de minucioso estudo, realizado com o objetivo de propor melhorias para a região central da capital paulista. Editado pela Imprensa Oficial, o livro resgata e conta a história dos projetos que desenharam a região denominada pela autoras Regina Maria Prosperi Meyer e Marta Dora Grostein como Vetor Leste Centro. Radial Leste, Metrô e Parque D. Pedro são alguns dos temas em destaque.
O lançamento será no dia 17, a partir das 19 horas, no MIS.

A Leste do Centro – Territórios do Urbanismo
Regina Maria Prosperi Meyer e Marta Dora Grostein
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
324 páginas
R$ 130,00

Os problemas contemporâneos de São Paulo, aparentemente insuperáveis, remontam a décadas, como registra o livro “A Leste do Centro – Territórios do Urbanismo”. Escrito por Regina Maria Prosperi Meyer e Marta Dora Grostein e editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o livro traz mapas, plantas, propostas de intervenção na região e fotos, atuais e antigas – algumas delas raríssimas. O lançamento está programado para o dia 17 de março, a partir das 19 horas, como parte do evento de inauguração do Espaço Imprensa Oficial no Museu da Imagem e do Som - MIS (Av. Europa, 158).

A obra aborda o trecho urbano a leste da Área Central de São Paulo – o Vetor Leste do Centro (VLC), região que abriga parcelas dos bairros do Brás, Pari, Mooca e Glicério – e apresenta estudos realizados para encaminhar ações públicas neste setor da cidade de modo a identificar projetos que tivessem um papel indutor de transformação urbana na Área Central.

Para Regina e Marta “a atividade essencial do urbanismo, que consiste em entender e intervir nas cidades, evidencia a necessidade de conjugar de forma efetiva instrumentos de analise urbana e de projetos urbanos” com um compromisso estabelecido com a cidade existente e, portanto com a compreensão de sua configuração histórica. Elas enumeram três fatores que explicam a expansão da cidade para o leste: a instalação da ferrovia e de suas estações na região de várzea, em fins do século 19 e primeiras duas décadas do século 20; a introdução do ônibus como transporte público nos anos 20, com a conseqüente transformação de algumas estradas em vias urbanas de novos bairros e a criação de novos eixos de expansão urbana e, finalmente, a aquisição de grandes glebas de terra rural pelo pode publico para a construção de conjuntos habitacionais populares em meados da década de 70, contribuindo para o crescimento populacional da região e reprodução do padrão periférico de urbanização.


Obras viárias e no Tamanduateí

Os grandes projetos viários de âmbito metropolitano - assim como a instalação das ferrovias em momento anterior – seccionaram os bairros centrais criando barreiras, dificultando a circulação tanto de pedestres quanto de veículos e provocando a deterioração do entorno dessas áreas, com conseqüências danosas, como a diminuição do número de moradores e o aumento significativo de edificações encortiçadas. Segundo as autoras, duas obras públicas relacionadas com a acessibilidade metropolitana à área central marcaram de maneira decisiva o cenário urbano paulistano nos anos 70: a praça Roosevelt e o “Minhocão”, ambas relacionadas à implantação do complexo viário leste-oeste, que cortou bairros centrais sem promover melhorias urbanas por onde passou.

Regina e Marta revelam também que as margens do rio Tamanduateí já sofriam com enchentes em meados do século XIX – em 1849 foi realizada a primeira intervenção de grande porte: “o rio perdeu as sete voltas na região da Várzea do Carmo, o que o afastou da colina central e possibilitou a ocupação da várzea a oeste pela rua 25 de Março”. Durante os anos sessenta houve uma série de enchentes, o que obrigou à realização de uma ampliação da calha do rio e o tamponamento de um trecho de seu percurso


Radial Leste, Metrô e Parque D. Pedro

Três dos principais elementos urbanos da região denominada VLC estão bem detalhados no livro: a Radial Leste teve seu primeiro trecho concluído em meados dos anos 50. O Metrô começou a funcionar entre a Praça da Sé e o Brás em 1979. E a região do Parque D. Pedro sintetiza para as autoras a resultante danosa de impactos negativos associados à forma de implantação de obras viárias metropolitanas e de transportes publico, confirmando a dissociação entre obras de infra-estrutura e projeto urbano.
Profundo conhecedor da fitoterapia brasileira, autor indica as nossas ervas e alimentos para uma alimentação ayurvédica

ISBN: 978-85-315-1615-3
Título: AYURVEDA
Autor: Dr. Danilo Maciel Carneiro
Assunto: saúde
Capa: brochura
Páginas: 336 págs.
Preço: R$ 39,00

Uma das maiores autoridades em Ayurveda no Brasil, o autor Danilo Maciel Carneiro apresenta neste livro, de maneira simples e prática, como se beneficiar da “Ciência da Vida”, a tradução literal do sânscrito (ayus: vida e veda:conhecimento), um completo sistema de prevenção e promoção de saúde.

Segundo este milenar conceito, a saúde não é apenas a ausência da doença, mas um estado de bem estar maior, que proporciona não apenas mais anos à nossa vida, mas principalmente, mais vida aos nossos anos através da alimentação adequada, prática do ioga, meditação e adoção de atitudes positivas e pacifistas.

O Ayurveda trata da saúde respeitando as características psicofísicas de cada pessoa (os doshas) que podem ser determinadas seguindo as orientações de Danilo Carneiro do autor, através de questionários e tabelas. Por ser profundo conhecedor da fitoterapia brasileira, o autor ensina a utilizar as nossas ervas e alimentos dentro do método ayurvédico e presenteia o leitor, no final, com uma valiosa tabela prática com as patologias, plantas indicadas e ações sobre os doshas, em complemento às explicações minuciosas sobre as preparações herbais à luz da Ayurveda e a um capítulo sobre as regras para uma alimentação saudável.

Como a ioga e meditação fazem parte do sistema ayurvédico, o livro traz sequência de fotos com posições da ioga para cada dosha, exercícios que podem ser praticados com facilidade e por qualquer pessoa, sem necessidade de grandes espaços nem de aparelhos.

O autor, DANILO MACIEL CARNEIRO, é médico homeopata e sanitarista, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, em 1985. Especializou-se em Medicina Preventiva e Social no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás e frequentou diversos cursos de pós-graduação lato sensu sobre homeopatia, fitoterapia ayurvédica e acupuntura.
Ocupou diversos cargos e funções na Secretaria de Saúde do Estado de Goiás; foi Assistente Especial para assuntos comunitários, Diretor Técnico do Hospital de Medicina
Ayurvédica e Diretor de Ensino e Pesquisa do mesmo hospital.

"Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar"

Editora Peirópolis lança “Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar” em um livro carregado de ternura e imaginação e que resgata a paixão pela leitura




FICHA TÉCNICA
Título: Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar
Autor: José Jorge Letria
Ilustrador: André Letria
Formato: 25 X 23 cm
Nº de páginas: 60
ISBN: 978-85-7596-173-5
Preço: R$ 45,00



A Editora Peirópolis lança, este mês, o livro “Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar”, de autoria dos portugueses José Jorge Letria e André Letria. A obra de versos carregados de ternura e imaginação pretende fazer a ponte entre pais e filhos, avós e netos, em um resgate da paixão pela leitura.

Com rimas cheias de cadência e suavidade, elementos lúdicos relativos à natureza, sentimentos e fantasias, se misturam e fazem de cada verso uma nova descoberta e viagem. As ilustrações surpreendem pelas cores e realismo, pois são elas que tornam ainda mais viva a poesia em cada uma das rimas, através da figura do peixe, do gato, da borboleta e da lua.

A obra, de todas as idades e para todas as idades, cruza a lembrança de passado com o sabor do futuro e mostra como a poesia pode ser vivida como um ato de amor entre quem lê e quem ouve. “E aquilo que tu sentes, nem sempre as palavras contam porque há coisas que se escondem atrás dos dedos que apontam, e apontam um caminho uma vereda escondida, mansa palavra a pedir-nos a ternura de ser lida”.

Feito para os mais crescidos lerem para os mais pequenos “Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar” é, sem dúvida, uma leitura para se recordar sempre e ser repetida em todas as noites de luar.


Sobre os autores
Pai e filho, José Jorge Letria e André Letria desfrutam de uma longa parceria. Jorge Letria nasceu em Cascais, em 1951. Estudou Direito e História e é pós-graduado em Jornalismo Internacional. Com dezenas de livros publicados em diversas áreas, foi distinguido com importantes prêmios literários nacionais e internacionais. É um dos mais destacados nomes da literatura infanto-juvenil em Portugal e autor de programas de rádio e televisão. Já André Letria nasceu em Lisboa, em 1973. Freqüentou o curso de pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Trabalha como ilustrador de livros infantis desde 1992, com autores como Alice Vieira e António Mota. Tem participado de diversas exposições nacionais e internacionais. Recebeu menção honrosa no Prêmio Nacional de Ilustração em 1998 com Os Anéis do Diabo, publicado pela Editorial Caminho, e ganhou o Prêmio Nacional de Ilustração em 1999, com o livro Versos de Fazer Ó-Ó, de José Jorge Letria. A sua atividade como ilustrador estende-se também à imprensa escrita. Ambos lançaram pela editora Peirópolis, em 2009, a obra Os Animais Fantásticos.

Sobre a Editora Peirópolis
Criada em 1994, a Editora Peirópolis tem como missão contribuir para a construção de um mundo mais solidário, justo e harmônico, publicando literatura que ofereça novas perspectivas para a compreensão do ser humano e do seu papel no planeta. Suas linhas editoriais oferecem formas renovadas de trabalhar temas como ética, cidadania, pluralidade cultural, desenvolvimento social, ecologia e meio ambiente – por meio de uma visão transdisciplinar e integrada. Além disso, é pioneira em coleções dedicadas à literatura indígena, à mitologia africana e ao folclore brasileiro. A editora está afinada com os propósitos do terceiro setor, participando ativamente do crescente movimento de sua profissionalização. Para saber mais sobre a Peirópolis, acesse www.editorapeiropolis.com.br

Mara Gabrilli lança cartilha online da Paulista

Lançado em formato digital, livro fala sobre como conservar melhor a calçada da avenida, que hoje é a mais acessível da América Latina

Com objetivo de orientar as pessoas sobre a importância da acessibilidade na principal avenida do País, a vereadora Mara Gabrilli lançou, na internet, a cartilha “Olhe a Paulista - Avenida Universal”. O material, disponível no endereço www.maragabrilli.com.br/paulista informa como a calçada dali deve ser mantida, além de trazer dados históricos a respeito da via, que tornou-se a mais acessível da América Latina depois da reforma pela qual passou entre 2007 e 2008.

Entre as principais mudanças da reforma dos 55 mil metros quadrados de passeio da avenida está a retirada do mosaico português, piso feito de pedras que prejudicava a circulação devido a seu formato desnivelado e irregular, além da dificuldade de manutenção. Este material, que estava na Paulista desde a década de 70, foi trocado por placas de concreto armado moldadas in loco, um material de nível único e liso. Além disso, foram implantados pisos podotáteis para pessoas com baixa visão e cegas, guias rebaixadas, gradis de segurança e a troca das travessias de pedestres, que hoje são mais seguras para o usuário.

“Conseguimos construir um ambiente totalmente acessível em nossa metrópole. Hoje, a Paulista é um símbolo urbano de inclusão e respeito ao cidadão paulistano, tenha ele deficiência ou não. Vamos lembrar que, além de cadeirantes, cegos, anões, entre outros, a avenida também ficou melhor para o trânsito de idosos, mães com carrinho, mulheres de salto alto e até mesmo distraídos. Nada mais justo que mantê-la assim”, diz Mara Gabrilli.

A cartilha “Olhe a Paulista - Avenida Universal” foi feita nos formatos digitais Flash e PDF, este dirigido às pessoas com deficiência visual. O endereço para a versão acessível é www.maragabrilli.com.br/paulista.pdf.  O material é interativo e traz imagens da Paulista antes e depois, dados históricos e curiosidades. O conteúdo informa, também, especificações técnicas para que as concessionárias (luz, gás, TV a cabo, entre outros) que precisem quebrar o piso e fazer intervenções em suas redes, recoloquem-noda maneira ideal sem danificar o passeio. A cartilha também lente de aumento para aqueles que têm baixa visão.

Desde 2008, quando a reforma do local foi finalizada, a manutenção do local sempre foi uma preocupação da vereadora. No ano passado, em uma iniciativa inédita, Mara Gabrilli contratou a publicitária e cadeirante Julie Nakayama para ser a Guardiã da Paulista, com o objetivo de fiscalizar os locais que não estivessem cumprindo as normas de acessibilidade.